2006-07-18
GULBENKIAN: 50 anos
Faz hoje 50 anos que foi anunciada publicamente a criação da Fundação Calouste Gulbenkian com actuação em 4 áreas: Arte, Beneficiência, Ciência e Educação.
Calouste Sarkis Gulbenkian foi um arménio descendente dos príncipes Techduni, milionário com os negócios do petróleo, cansado da velha Europa, encontrou um acolhimento excepcional neste cantinho perdido (literalmente! Portugal de 1956 era um país à margem da Europa, atrasado sócio-tecnologicamente e iletrado com 40% de analfabetismo). A tal ponto se sentiu aqui bem que fez destes poucos quilómetros quadrados a sua residência nos derradeiros anos da sua vida. Amante da beleza, colecionou mais de 6 mil obras de arte. Algumas delas foram adquiridas ao governo russo (por questões financeiras, pode-se dizer que muito do que está hoje exposto no Hermitage já esteve à venda). Foi por testamento que em 1955 doou a Lisboa toda a sua colecção.
Para quem já teve oportunidade de ver (e a turma já teve essa oportunidade! :) ) não é dificil imaginar o valor do espólio das exposições permanentes quer do Museu Gulbenkian, quer do Centro de Arte Moderna Azeredo Perdigão.
Para comemorar esta efeméride abrem hoje 4 exposições: no museu «O Gosto do Coleccionador» até 18 de Outubro, também no museu uma sobre a sua faceta de bibliófilo, no centro estará o trabalho do fotógrafo Craigie Horsfield e ainda no centro uma colectânea de obras deste espólio.
Calouste Sarkis Gulbenkian foi um arménio descendente dos príncipes Techduni, milionário com os negócios do petróleo, cansado da velha Europa, encontrou um acolhimento excepcional neste cantinho perdido (literalmente! Portugal de 1956 era um país à margem da Europa, atrasado sócio-tecnologicamente e iletrado com 40% de analfabetismo). A tal ponto se sentiu aqui bem que fez destes poucos quilómetros quadrados a sua residência nos derradeiros anos da sua vida. Amante da beleza, colecionou mais de 6 mil obras de arte. Algumas delas foram adquiridas ao governo russo (por questões financeiras, pode-se dizer que muito do que está hoje exposto no Hermitage já esteve à venda). Foi por testamento que em 1955 doou a Lisboa toda a sua colecção.Para quem já teve oportunidade de ver (e a turma já teve essa oportunidade! :) ) não é dificil imaginar o valor do espólio das exposições permanentes quer do Museu Gulbenkian, quer do Centro de Arte Moderna Azeredo Perdigão.
Para comemorar esta efeméride abrem hoje 4 exposições: no museu «O Gosto do Coleccionador» até 18 de Outubro, também no museu uma sobre a sua faceta de bibliófilo, no centro estará o trabalho do fotógrafo Craigie Horsfield e ainda no centro uma colectânea de obras deste espólio.
Etiquetas: Exposições
