2006-11-27

 

MÁRIO CESARINY

Hoje quando cheguei a casa e liguei a (maldita da) têbê (continuo sem antena...) tive um choque. O telejornal da 4 (único canal que ainda dá para ver) estava a acabar com a notícia sobre a morte de Mário Cesariny, humanista, poeta e pintor. Alguns comentários sobre a ausência de qualquer personalidade política ainda me deixaram mais frio neste fim de dia invernoso...

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2006-11-25

 

NÓS & ELLIPSE & CASINO

Tinha ficado aqui a promessa de uma (re)visita à ELLIPSE FOUNDATION desde o meu antigo post. Pois as promessas são para cumprir e hoje tivemos (eu, a Maria Luisa e a Isabel) a oportunidade de ter uma visita guiada com um dos curadores - Alexandre Melo - e tendo sido inclusive acompanhados pelo mecenas da colecção Dr. Oliveira Rendeiro.








Como ficou dito... 1 ocasião única! Uma ocasião única pela oportunidade de ter alguém a explicar-nos a importância de alguma da arte contemporânea de maior destaque dos últimos 30 anos. Uma ocasião única por essa explicação ter sido dada por alguém que organizou a presente colecção. A visita durou quase 2 horas e quando saímos era já de noite.









Mas o programa ainda não tinha acabado e tinhamos em agenda também uma (re)visita ao Casino do Estoril... NÃO!... Não era para jogar nas máquinas... Era para, à semelhança do que tinhamos feito no
Verão, visitar mais uma das exposições aí patentes. Eu guardei na memória os excelentes quadros de Luís RALHA e de Diogo NAVARRO.

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2006-11-24

 

X-Findings


Encontrei num site da internet estas 3 máximas (ou regras de conduta se acharem que fica melhor) sobre comportamento na internet...

1. Meet people you hate
2. Blog about crap
3. Pollute the Internet


Ideias fortes e interessantes, não acham? LOLOLOL

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2006-11-23

 

Artistas Portugueses - Vol. 23

Maria Helena Vieira da Silva (1908 - 1992)

Tive oportunidade de ver Viera da SILVA ao vivo este ano por 2 ocasiões distintas. A 1ª foi na
ARCO onde houve 1 destaque especial por parte dos galeristas franceses.

A 2ª foi no inicio deste Outono na excelente fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva (consultar link na coluna dos museus nacionais) nas Amoreiras, mesmo junto à mãe-de-água. Tem que se lá ir para ver com os próprios olhos. E de preferência ir de metro (estação do Rato) que é para apreciar o formidável azulejo no átrio principal.

Como complemento de leitura, o já habitual
Pintores Portugueses.

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2006-11-22

 

COR - Laranja

— Coordenadas da cor —
Trip. Hex #FFA000
RGB (255, 160, 0)
CMYK (0%, 35%, 100%, 0%)
HSV (38°, 100%, 100%%)







A cor
laranja do nosso blog... A nossa primeira cor secundária (mistura das cores primárias amarelo e vermelho) resulta dos objectos laranja absorverem o complementar desta cor, ou seja, absorvendo o objecto a cor azul a retina só consegue ver o laranja reflectido...

Nós na pintura usamos muito o laranja-cádmio (vai ser descontinuado devido à presença do metal cádmio com carácter venenoso), ou então lá o fazemos a partir de uma variedade enorme de vermelhos e de amarelos.

A gama de pigmentos disponíveis é a que se segue:

Pigmento #36. Laranja Benzimidazolona: laranja-avermelhado transparente utilizado em acrílicos.

Pigmento #48. Laranja de Quinacridona: laranja-amarelo transparente utilizado em acrílicos.

Pigmento #43. Laranja Peridona: também chamado Laranja Vat 7 é um pigmento novo semi-opaco mais utilizado nas gamas acrílicas.


Esta série de artigos avança proximamente para o VERMELHO!

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2006-11-21

 

Artistas Portugueses - Vol. 22

José Cândido Domínguez Álvarez (1906-1942)

Para aprofundamento, um artigo da
CAM publicado na altura da última exposição.






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2006-11-20

 

CRIPTOHISTÓRIA DE ARTE

Aprendi esta palavra muito recentemente e achei giro o seu conceito. Até porque nós (de modo naïf, de modo «primitivo») já a estamos a utilizar... Senão vejamos:

Cripto+história significa (+ ou -) a história de algo misterioso, desaparecido, desconhecido. Pelo que eu percebi é 1 termo utilizado em arte para algumas situações:

a) a existência de 1 fotografia de 1 obra de arte (pintura, escultura, edíficio, etc.) que foi entretanto destruída ou perdida, é criptohistória;

b) o conhecimento de 1 pintura (camada de baixo) que foi coberta por uma outra (camada de cima), é criptohistória;

c) o registo de 1 pintura que foi posteriormente alterada, é criptohistória.

Alguma da nossa actividade nos 3 últimos anos enquadra-se perfeitamente nesta última alínea. E passo a exemplificar com o registo fotográfico da construção de 1 imagem:

Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

Esboço a carvão








Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

Aguarela de carvão








Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

Aguada de acrílico








A fase de aguarela de carvão tinha 1 encanto que se perdeu com a demão acrílica. Fico com pena de as diferentes fases anteriores à obra acabada pertencerem à categoria de criptohistória...

:(

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2006-11-19

 

A Regra Dos 15 Minutos - #01

Às vezes é preciso impor regras a nós mesmos... E mesmo com regras às vezes é tão difícil de cumprir. Mas eu acho a «Regra Dos 15 Minutos» muito importante. Todos os dias tenho dedicado, pelo menos, 15 minutos a pintar, a desenhar ou projectar trabalhos. 15 minutos que tento cumprir até ao minuto em que me vou deitar... E às vezes não apetece mesmo nada...

Hoje foi a vez de dar inicio ao Curso de Desenho de BARGUE. Este curso que remonta às academias francesas do final do séc. XIX, é uma minha aquisição recente inspirada pelo excelente link que a ML descobriu. 15 minutos a tentar desenhar à vista a prancha 01 da 1ª parte num total de 3 partes. A 1ª parte são 1 série de 70 desenhos obtidos a partir de moldes de estátuas da Bolsa!!! Bom, o objectivo do curso não é fazer aquele trabalho todo em 15 minutos mas... esta prancha era a primeira e por isso mais fácil. Mesmo assim... 15 minutos não deu para esconder os muitos erros... Quando olho para o meu trabalho, às vezes há olhos que parecem bocas... Mas gostei da ideia de seguir, com o meu olhar, o traçado das linhas, com o meu polegar (foi para rimar...).

:)

É interessante verificar que algumas comunidades da web estão em animada discussão sobre o acompanhamento do curso de desenho de BARGUE!

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2006-11-17

 

EU & Anime MARCO

Para os saudosos aqui fica a lembrança (em japonês...):




Soube no outro dia que as novas edições em português trocaram o nome do macaquinho. Conclusão? Já não se chama Amédio... Já não há nada sagrado...


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2006-11-15

 

Artistas Portugueses - Vol. 21

Mário Eloy Pereira (1900-1951)


Mais obras são visualmente acessíveis na
Exposição Retrospectiva. Um olhar pessoal sobre a biografia do pintor, onde se faz 1 paralelismo entre este e Van GOGH.








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2006-11-14

 

COR - Amarelo

— Coordenadas da cor —
Trip. Hex #FFFF00
RGB ( 255, 255, 0 )
CMYK ( 0, 0, 100, 0 )
HSV ( 60, 100, 100%)








O sorriso
amarelo... A nossa primeira cor primária resulta dos objectos amarelos absorverem o complementar do amarelo, ou seja, absorvendo o objecto a cor violeta a retina só consegue ver o amarelo reflectido... Nós na pintura usamos muito o amarelo-limão (um amarelo frio), o amarelo-cádmio (um amarelo quente) e o amarelo-índio (cujo processo de produção tradicional do pigmento só aprendi há pouco tempo e acreditem que fiquei mesmo amarelo!!!) mas a gama de pigmentos (quase sempre orgânicos naturais ou orgânicos sintéticos) disponíveis é enorme, como demonstro com a seguinte lista:

Pigmento #3. Amarelo Arilamida 10G: produzido pela primeira vez em 1911 foi um dos primeiros pigmentos orgânicos azo a ser aceite pelos artistas. Trata-se de um amarelo-esverdeado semi-transparente (também chamado amarelo-Hansa).

Pigmento #59. Amarelo Arolida RN: é um pigmento orgãnico monoazo semi-transparente amarelo-vivo com tonalidade vermelha

Pigmento #129. Amarelo Azo: também chamado dourado-verde é um pigmento transparente de complexo de cobre azometina.

Pigmento #150. Amarelo Azo Níquel: amarelo semi-transparente.

Pigmento #153. Amarelo Dioxime Níquel: amarelo de tonalidade média, sendo um bom substituto do amarelo-indiano.

Pigmento # 154. Amarelo Benzidimidazolona: novo pigmento amarelo vivo semi-opaco, utilizado nas tintas acrílicas.

Pigmento #184. Vanadato de Bismuto: pigmento amarelo-vivo opaco, irá ser usado em alternativa ao amarelo-cádmio.

Pigmento #35. Amarelo Cádmio: sulfureto de cádmio de cor amarelo-avermelhado, ou amarelo-esverdeado (depende do processo produtivo), de toxicidade moderada.

Pigmento # 40. Aureolino: cobaltinitrato de potássio, pigmento amarelo transparente também chamado amarelo-cobalto, de toxicidade crónica.

Pigmento # 41. Amarelo de Nápoles: antimoniato de chumbo também chamado amarelo-de-antimónio, pigmento amarelo-esverdeado, ou amarelo-avermelhado, opaco, obtido por calcinação e extremamente venenoso.

Pigmento # 53. Titanato de Níquel: combinação diversa de óxidos, pigmento amarelo-esverdeado também chamado amarelo-de-titânio, opaco, substituto do cromato de bário (amarelo-limão).

Pigmento # 73. Amarelo de Arilamida GX: pigmento azo, semi-transparente, também chamado amarelo-hansa.

Pigmento # 83. Amarelo de Diarilida: pigmento transparente amarelo-esverdeado diazo.

Pigmento # 112/24. Amarelo Isoindolinona: também chamado tetracloroisoindolinona, de custo extremamente elevado, e sem grande interesse devido à sua aparncia cálcica.

Pigmento # 112/24. Amarelo de Flavantrona: amarelo-esverdeado transparente também conhecido por antraquinona e por amarelo-Vat 1.

Pigmento # 128. Amarelo de Condensação Azo: sem toxicidade, é um pigmento amarelo cromofital (Cyba-Geygy), sendo uma boa alternativa ao amarelo-indiano e ao aureolino.




E para acabar... para que os novos alunos possam fazer algumas experiências por conta própria... alguns exemplos dos trabalhos (amarelos) realizados em 2004 pela turma:

Ana Maria Ferreira








Beatriz Bento








Maria Luísa Dinis










Esta série de artigos avança proximamente para o LARANJA!

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2006-11-13

 

EU & BARAHONA POSSOLLO

Este fim-de-semana passado foi mesmo agitado... Acabei ainda por ir ver a exposição de Barahona POSSOLLO que esteve em exibição na Sala do Veado da Faculdade de Ciências. Acho que foi o mesmo espaço que o Carlos HENRIQUES escolheu para a sua exposição no inicio deste ano.







Com imagens mesmo muito fortes... No convite da inauguração até vem escrita uma advertência ao público! Mas aquela pincelada é mesmo muito bonita de ver... E para quem quiser desviar o olhar da beleza agressiva de algumas telas, encontra concerteza temas mais clássicos. Eu gostei especialmente das suas naturezas mortas (yes para aquela abóbora!), das quais só 1 (os girassóis de «Derrota Aparente») vem no catálogo...

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2006-11-12

 

NÓS & ARTE LISBOA

Tem havido alguma expectativa em relação a este evento desde que o mestre (e eu por arrasto) foi a Espanha no início no ano ver a ARCO. Por isso, embora fosse dia de São Martinho, ontem reuniu-se quorum para mais uma «expedição» rumo ao desconhecido.






Munidos das nossas máquinas fotográficas lá atacamos as 64 galerias presentes na feira... Foi uma experiência muito interessante... O negócio da arte ao vivo! Só que Portugal é 1 país muito pequeno... E por mais que tentassemos estar atentos... Só vimos, entre todos os 4, 1 tela a sair nas mãos de 1 feliz comprador...




Escolhas de pintura são-nos muito dificeís... Mas temos que eleger a «Melhor Pintura de Que Toda a Gente Gosta». E este carocha, assim como o seu primo 2 cavalos, andou nos nossos lábios todo o tempo. Este tinha que estar aqui a abrir alguns apontamentos fotográficos da pintura contemporânea!


















Embora a pintura seja 1 dos pratos fortes da ARTE LISBOA, não só de pintura vivem as artes plásticas. E esta foto ilustra a nossa «Melhor Escultura Que Atrai Mais Gente» cheia de plasticidade... de elasticidade... de pastilha... de pastilha elástica com sabor (e cheiro!) a morango... O sabor (e cheiro) a morango fui eu que inventei... Eh, pá! Não mexas mais! ... No âmbito da escultura ficam aqui algumas das impressões mais fortes!

















Na categoria «Que Fotografia É Que a Gente Há-de Escolher?» ainda se pensou numa menção honrosa para a foto do lado mas, após demorada deliberação, o prémio fica mesmo por atribuir...










Na categoria de «Única Instalação de Jeito» são elegidas estas nuvens... nem que seja por me terem pregado 1 (pequeno) susto quando o seu mecanismo as fez mudar de sítio. Vá! Vão lá para outro lado! Mexam-se! Toca a andar! Vão ver lá fora a ver se está a chover!








A minha escolha (desculpem turma, mas sou eu que estou a escrever o post) na categoria de «Galeria Estrangeira Que Teve a Ousadia de Expor em Portugal» vai para... tátá... a galeria da Hungria!!! As vistas aéreas aí apresentadas até foram confundidas com arte abstracta...





A nossa escolha na categoria de «Galeria Mais Simpática» vai para... tátá... galeria Serpente!!! Foram mesmo simpáticos! Despejaram meio armazém só para nos mostrar os quadros de uma pintora (Evelina Oliveira, sobre a qual existe 1 post no Século Prodigioso). Irá decorrer 1 exposição na galeria a partir de 9 de Dezembro... Quase que ficámos auto-convidados para 1 visita (mesmo fora de horas) à galeria quando fossemos ao Porto... Vimos portfolios dos artistas... Ganhou a medalha da simpatia, claro!


E para finalizar... Na importante categoria de «Pintor Mais Procurado» temos... (aqui não é preciso fazer sonoplastia...) ... Paulo Brighenti. De facto calcorreámos tudo à procura dos seus quadros e encontrámo-los (mesmo os que estavam escondidos em armazém!)... e sem querer, já mesmo no fim, também encontrámos o Paulo Brighenti... Tinha que ganhar, né?

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2006-11-11

 

EU & Paulo Brighenti - 7/8

Em dia de São Martinho, o Paulo BRIGHENTI regressou às aulas. E desta vez a turma começa-se a compor: as 2 meninas, uma senhora da minha idade e 2 jovens (rapaz e rapariga). Antes de começar a aula... Começou por se lembrar de que se tinha esquecido de me trazer convites para o ARTE LISBOA! Imperdoável... Lá vou ter que pagar o bilhete na visita logo á tarde! Tá mal...

:)

Começou a aula com 1 momento já habitual: apresentou alguns pintores. Desta vez saiu-nos na rifa o excelente
David HOCKNEY. Claro que o Paulo BRIGHENTI terá uma admiração especial pelo trabalho deste pintor por causa dos reflexos na água, sendo este um seu tema favorito.


E isto começou-se a complicar: ele meteu os «velhos» a pintar a ocre sobre papel A2 (só papel, sem nenhum revestimento a acrílico) a mais complicada natureza morta desde o início das aulas. Foi da maneira que ficou tudo caladinho, eheheheh!






O ocre até que nem ficou muito mau... Pintado à vista e sem qualquer tipo de carvão inicial... Vês, ML? Também já consigo fazer! Ora, vai buscar!







Mas eu como estou habituado à aguarela, acabei por interpretar muito à minha maneira. Claro que aqueles espaços em branco não lhe agradaram muito. Um segredo: afinal consegue-se fazer exactamente com óleo aquilo que eu faço em aguarela! Usa-se muito médio e quase cor nenhuma. E seca muito rápido por causa da absorção do papel.

Num daqueles intervalos que eu tenho por hábito fazer para descansar a vista ( e para espreitar o que se vai fazendo na sala, eheheheh) esteve a comentar comigo a sua opinião dos 2 quadros em curso. «Lagos» ficou mesmo acabado...

Como tinha ainda tempo, regressei ao «Outão» e lá fui avançando até ao final da aula. Eu acho que o Paulo BRIGHENTI até nem se importava se aquilo ficasse quase assim... Mas eu ainda não o dei como acabado.

Bolas, que encontrei 1 professor que quer acabar os meus quadros ainda mais depressa do que eu! Eu pensava que isso não seria possível!


LOLOLOLOLOLOLOL

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2006-11-10

 

The Incredible 80's

Inaugura hoje à noite, com pompa e circunstância, uma retrospectiva da década de 80 em Serralves. De 11 de Novembro de 2006 a 25 de Março de 2007. Posto isto... Data limite da visita projectada pela turma de pintura ao museu terá que ser aquela última data, certo?

Nas palavras de Ulrich Loock, comissário da exposição, a visão relativamente a essa década é «amarga». Como prelúdio desta «amargura» da década, em 1978, é gerada a primeira criança artificial. Gera-se arte que se torna em mera decoração. Politicamente tudo muda com a queda do muro de Berlim. Na epidemiologia , infelizmente, também se assiste à tomada de consciência de uma nova ameaça. Com os germes da globalização a fazerem-se sentir, decorre o LIVE AID numa tentativa mundial na luta contra a fome nos países mais desfavorecidos.

70 artistas, 5 dos quais portugueses, parece pouco para ilustrar uma década de trabalho. Mas por outro lado...

A minha opinião pessoal? Nem daqui a 100 anos se poderá verdadeiramente opinar sobre a arte gerada por esta década de 80. Estamos todos ainda muito próximos dela para começar agora a fazer retrospectivas...

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2006-11-09

 

O JOTA E NÓS....!

Somos uns cooperadores/editores muito preguiçosos...(e começo por me penalizar a mim...) e para darmos algum aliviozito ao Jota, temos que tentar pelo menos de vez em quando, tb aqui postar algumas coisitas. Por vezes não é o caso de não haver assunto, motivo, gosto, etc. é mesmo falta de tempo...ou preguiça!!(Ah! às vezes é tb o esquecimento...sim pq isto da idadezita...não perdoa!...(continuo a falar de mim...!)) Mas pronto! Agora que já "botei discurso" aqui vai tão somente uma sugestão...
Vão visitar o link que se segue, e explorem-no bem, porque é muito, muito interessante:

http://www.learning-to-see.co.uk

mas vão mesmo porque vale a pena!... e o que se aprende....é fantástico...! especialmente agora que temos colegas novas na pintura...acho que deve ser tb muito útil para elas...e não digo mais!

Até breve!

ML

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2006-11-07

 

EU & Anime CONTOS DE TERRAMAR

Vai estrear a última longa metragem do estúdio Ghibli, só que desta vez a realização cabe ao filho de Hayao MYAZAKI... A inspiração vem de uma tetralogia muito conhecida da literatura de fantasia de Ursula K. LE GUIN. Eu já li na minha juventude alguns livros dela, e desses livros alguns pertenciam a essa tetralogia, mas como foi há muito tempo já não me lembro bem dessas histórias de pequenas terras cercadas por mar e por magia... Ahhhh! E aconselho a ligarem os altifalantes dos vossos PC's... é que esta banda sonora é de cortar a respiração...



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2006-11-06

 

O Planeta Ilustrado


Hoje só 1 pequena sugestão: uma (grande) pérola na blogsphere... Não deixem de seguir os links do Planeta Fiambre!!!!


Assim, até que parece fácil desenhar, né?



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2006-11-05

 

Artistas Portugueses - Vol. 20

José Sobral de Almada Negreiros - (São Tomé, 1893 - Lisboa, 1970)

Uma vasta obra numa vida também ela vasta (quase 1 século a pintar). Os seus painéis de azulejos da gare marítima de Alcântara e da Rocha Conde de Óbidos são famosos. Menos famosos são os admiráveis painéis do São Carlos que foram restaurados pelo Museu do Chiado. E eu, em tempos, já tive oportunidade de admirar ao vivo o seu quadro de Fernando Pessoa no CAM (ao qual a fotografia que escolhi não faz justiça nenhuma...).

Foi 1 importante figura no seu tempo. Participa na revista ORPHEU, junta à tertúlia do café A BRASILEIRA, priva com os refugiados em Lisboa da 1ª Grande Guerra (o casal DAUBIGNY). Foi casado com uma outra pintora muito importante: Sarah Afonso (1899-1983).

Existe uma biografia detalhada neste blog sobre Almada Negreiros.

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2006-11-04

 

EU & Paulo Brighenti - (-)/8

Hoje houve gazeta... Como não ía haver aula e eu tinha deixado o meu quadro de Lagos para acabar, perguntaram-me se eu queria ir lá trabalhar à mesma. Eu aceitei e fiquei com o atelier todo só p'ra mim!

:)




E não só acabei o de Lagos mas iniciei o lavis do meu outro projecto: Outão. Digam lá se não fui bem comportadinho?

:)








Até para a semana!

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2006-11-03

 

EU & Anime GILGAMESH

Gilgamesh, 1 terço homem e 2 terços deus, é o rei de Uruk e é o responsável pela criacção de uma civilização. Enkidu, enviado pelos deuses para derrotar Gilgamesh, acaba por se tornar no seu melhor amigo. Após a morte de Enkidu pelo Touro dos Céus (instrumento da despeitada deusa Ishtar), Gilgamesh chora. Mas chora pelo amigo? Ou chora porque finalmente se apercebe da sua própria mortalidade?

Que é que liga o mito da antiga Suméria a um mundo devastado no futuro? Clonagem! Antimatéria! Poderes extra-sensoriais! Terrorismo planetário! Um céu destruido pela mão de um cientista... um céu lá no alto que, por se ter tornado num espelho, reflecte tudo o que se passa aqui em baixo na terra... Mas verdadeiramente quem é que é a reflexão? É o céu? Ou é a terra?




Gótico! Tons de cinza que enchem totalmente o ecran! Pedaços de cor que chamam a nossa atenção. Graficamente impecável!

Vi já metade e juro que não faço a ideia de quem são os bons e de quem são os maus... «You didn´t believe that the end became without pain?»... e o resto (até ao episódio final n.º26) está na net... basta procurar...

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2006-11-02

 

Artistas Portugueses - Vol. 19

José Stuart Carvalhais (Vila Real, 1887 - 1961)

Muita coisa se poderia dizer deste homem de pai português e de mãe inglesa... Quase que nunca foi pintor... Foi fotógrafo, foi cenografista e foi caricaturista (que naquela época era uma actividade vista com muitos bons olhos!)...

Mas para mim basta saber que foi ele o autor daquilo que se considera a primeira banda desenhada em Portugal. À época «A Aventuras do Quim do Manecas» devem ter feito furor junto dos leitores dum anexo do jornal O SÉCULO!

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2006-11-01

 

Oliver, Frankie, Sunset e Grito

No rescaldo da noite das bruxas... Uma história de beleza e terror!

1816.
O ano em que não houve Verão... A famina em Inglaterra, bem expressa na literatura de Dickens, é o resultado deste «inverno nuclear» provocado pela mais brutal erupção vulcânica dos tempos históricos: Tambora nos mares da Indonésia em 1815.

O frio, o gelo e a neve continuavam a fazer-se sentir mesmo no pino do verão. Mary Shelley foi com o marido para 1 challet nos Alpes suiços do seu amigo Byron. Fazia tanto frio que todas as noites um deles contava uma história de fantasmas junto à lareira. A tímida Mary inventou uma sobre um cientista que dá vida a um corpo morto.









Em 1883, mais uma vez nos mares da Indonésia, o vulcão
Krakatoa explode numa das mais violentas erupções registadas nos tempos modernos. O pintor William Ashcroft é encarregue de documentar as dramáticas alterações climáticas. Algo de muito similar já se tinha passado com William Turner e o Tambora.

No seu passeio com 2 amigos ao longo de um fjord norueguês Edvard Munch fica para trás aterrorizado pelo aparecimento súbito de um sangrento pôr-do-sol. Todo o céu estava pincelado com carmins, vermelhões e encarnados. Sente-se como se estivesse a ver um rasto de dor a atravessar toda a natureza. Passa para a tela essa angústia em 1893.








Quem poderia imaginar que cataclismos daquela ordem de grandeza pudessem ter inspirado tantas obras primas?

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