2006-10-31

 

PINTURA COM ACRÍLICO - 2ª Versão Jota

A «guerra» grassa neste blog... Até me dói a alma com os horrores da «guerra» acrílica... Veja-se por exemplo o que aconteceu a estas duas infelizes que ostentam as marcas do retrato executado a sangue-frio por 1 mão, se bem que não hábil, impiedosa! Os efeitos colaterais revelam-se assustadores... As associações humanitárias já se cotizaram para uns transplantes de pescoço e de mãos para as flageladas pela «guerra»...

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2006-10-30

 

EU & Lucky Luke

Esta tenho mesmo que vos contar...

Saiu a semana passada no jornal PÚBLICO um livro de banda desenhada da série
LUCKY LUKE... Só que o tema diz-nos directamente respeito: a pintura!!!

A história desenvolve-se à volta de um pintor verdadeiro (Frederic REMINGTON nasceu em Nova Iorque em 1861) que, após uma visita a uma exposição de MONET, parte para o Far-West à procura de inspiração.

Embora a história esteja cheia de trocadilhos (artísticos) o facto é que a morte de GOSCINNY acabou com a frescura da série... e De GROOT (o argumentista deste tomo) não lhe chega aos calcanhares...

Todavia... minha gente! ... aqui está um livro onde se fala de arte!!!

:)

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2006-10-29

 

Artistas Portugueses - Vol. 18

Amadeo de Souza-Cardoso - (Manhufe, 1887 - Espinho, 1918)

Este pintor, bastante intenso na sua formação artística foi para Paris onde conviveu com os grandes da sua época. Por afinidade de nome criou ele também afinidades com Amadeo MODIGLIANI, de quem foi muito amigo. As cores fortes da ruralidade foram utilizadas na nova linguagem que se construía em Paris. A turma já teve oportunidade para se deliciar com uma parte importante da sua obra porque faz parte da colecção permanente do Centro de Arte Moderna Azeredo Perdigão (Gulbenkian).

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2006-10-28

 

EU & Paulo Brighenti - 6/8

Desta vez o TPC que eu tinha que apresentar hoje assustou-me mesmo... Mas eu decidi levá-lo até ao fim...

Na passada segunda-feira fui à hora do almoço ao AKI cortar madeira MDF de 3 mm de espessura com 61x122 cm... Comprei 2 peças e fiquei com 6 madeiras (aprox. 61x40 cm) para pintar... Comparando com o preço das telas, gastei 1 ninharia...





À noite pus-me a dar demãos de gesso acrílico nas madeiras... ficámos todos sujos: eu e a minha cozinha... Teoricamente aquilo devia levar umas 8 demãos e devia ser lixado mas... vocês já me conhecem... é tudo a despachar e achei que para primeira experiência 1 demão, dada com algum cuidado, seria suficiente...







Uma vez ultrapassada a 1ª fase do TPC decidi na passada terça-feira à noite avançar com a (trabalhosa) 2ª fase. Que era? Pintar em papel A4 (revestido a gesso acrílico) com tintas acrílicas (para estarem secos no sábado) para aí uns 8 estudos de cor da fotografia da falésia de Lagos... Nessa noite só consegui pintar 4...




Passei a noite de quarta-feira ainda a pintar mais 4... achei que era 1 desperdício deitar aquelas cores fora e pintei ainda mais 2... Fiquei com 10 estudos de cor...

















Deste modo, hoje de manhã lá estava eu, orgulhosamente, com os meus 10 estudos de cor e as minhas madeiras preparadas com gesso acrílico...






O Paulo BRIGHENTI não gostou muito dos meus primeiros trabalhos... Muita informação, isto é, muito traço e muita cor...







Mas aqueles de ele gostou foram mesmo os últimos (os tais monocromáticos, os tais feitos às 3 pancadas... muitas vezes pintados com 1 guardanapo de papel... e sem pensar muito...). Aqui eu diria que ele ficou intrigado com os efeitos que eu consegui dar à cor... Um segredo: eu também fiquei intrigado com os efeitos que eu consegui dar à cor, eheheheh!



Terei perdido o «medo» do acrílico? Terá desaparecido aquela minha «malapata»?







Os 2 eleitos para inspiração do quadro a óleo foram os que estão aqui ao lado.







Comecei com o, já habitual, esboço a carvão... mas desta vez em cima da madeira revestida a gesso acrílico...







Fiz um lavis (a nossa aguada de terebentina) inspirada nos 2 acrílicos escolhidos... Fiz questão de usar pincéis muito duros para o Paulo BRIGHENTI não estar sempre a reclamar comigo que os meus pincéis são muito macios...






Para quem não pinta muito com pincéis de pêlo de porco (acho que os de pêlo de boi ainda são mais duros) e que nunca tinha pintado madeira revestida a gesso acrílico (que toque suave, minha gente!) até que nem me portei muito mal... E acabei a aula assim com este óleo alla prima...


Fiz 1 último esforço e lá o convenci que esta semana não era preciso fazer TPC... Bom, quase que o convenci... Para o próximo sábado vocês verão...

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2006-10-27

 

Art Digitalis (CANTO XVI)

O computador como criador... Este é o desafio derradeiro da arte digital. Será necessária a intervenção humana para que formas de arte possam aparecer? Será que a concepção humana destas novas ferramentas só por si bastam para que se chame arte aos resultados obtidos? Perguntas muito importantes como podem ver e... quase todas elas, sem resposta definitiva.

Estamos perante uma das fronteiras da arte sem sombra de dúvida. A diferença entre esta arte digital realizada por computadores e a arte conceptual é inexistente para muitos e mínima para os verdadeiros críticos. Eu, pessoalmente, acredito que esta definição de arte digital ainda vai ter muitas cartas para dar no futuro próximo! Quem quiser definitivamente inovar, destacar-se do main stream, da norma estabelecida, ser ousado e anti-establishment... é por aqui que pode começar a trilhar a sua carreira!

Não acredito que as formas de arte contemporânea venham a morrer... O que acredito é que novas ferramentas precisam de ser descobertas e desenvolvidas! Vou tentar fazer ficção científica:

a) a curto prazo vem aí a tinta e o papel digital. O papel de parede lá de casa vai poder dar notícias e passar os álbuns de fotos de família. As televisões vão poder emitir para paredes inteiras, mesmo fachadas de edifícios inteiros. A maior galeria do mundo ao alcance de qualquer um?

b) a médio prazo a nanotecnologia está quase a chegar em força. Eu não consigo imaginar o que isto poderá contribuir para a arte. Pincéis moleculares? Pintura bacteriana? Não dá para imaginar onde esta tecnologia irá parar...

c) e a longo prazo... onde outras técnicas ainda mais isotéricas relacionadas com a natureza quântica da matéria estarão prestes a ser manipuláveis. Quadros que mudam ao longo do tempo?


Com estas 3 dicas aponto para já, e sem pensar muito, 3 caminhos no futuro da arte. Todas estas técnicas vão ter aplicações em todos os domínios do conhecimento (química, física, medicina, biologia, etc). Eu associo estas transformações por exemplo ao desenvolvimento das tintas acrílicas no séc. XX, que só foi possível com os avanços da química orgânica no mesmo período.

Eu imagino que, após alguns milénios de tentativas fúteis, a arte será finalmente integrada no nosso próprio ser! Será que a arte deixará de necessitar das ferramentas?

Ora, para encerrar esta série de artigos de arte digital, alguns exemplos do que se está hoje a fazer nesta fascinante área. Chamo a vossa atenção para o facto de que a arte digital não tem necessariamente que ser visual! Existe poesia digital (com boa rima???) e existem composições musicais (com bom ritmo???) criadas totalmente por computador...

http://en.wikipedia.org/wiki/Digital_art
http://www.dam.org/intro.htm
http://www.digitalartsource.com/index2.shtml
http://digitalart.org/


E para aqueles que pensam que «estas coisas só lá fora»... Fica aqui o site do português Miguel Moura (Arte Robótica) que, para além de vir a ter uma criacção sua (o dotado robot R.A.P., stands for Robotic Action Painting) que executa, ao mesmo tempo que exibe, os seus quadros (robóticos) na nova Ala da Humanidade no Museu de História Natural de New York, demonstra que a arte já não é meramente humana... O RAP demora em média 5 horas a executar um quadro. Com base na tecnologia dos insectos, ele desenha, escolhendo 1 traço, muda de cores (marcadores) e decide quando é que está tudo acabado... O próximo passo, de acordo com reportagem sobre Miguel Moura (jornal PÚBLICO de 28-09-2006), será o RAP aprender com os seus erros, descobrir novos métodos... resumindo, aprender evoluindo...

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2006-10-26

 

Artistas Portugueses - Vol. 17

João Maria Falcão Trigoso (1879-1956)

Este pintor vai-me servir de referência para um dos trabalhos com Paulo BRIGHENTI. Após a conclusão do seu curso de Belas-Artes (teve que lutar como 1 leão para obter o consentimento do pai... tempos díficeis para 1 artista) foi colocado como professor na escola de Lagos... E vai daí pintou várias marinas das falésias de Lagos!!! A redacção deste artigo não podia vir em melhor altura...

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2006-10-25

 

COR - Branco

— Coordenadas da cor —
Trip. Hex #ffffff
RGB ( 255, 255, 255 )
CMYK ( 0, 0, 0, 0 )
HSV ( 0, 0, 100 %)



Branco mais branco não há... E nesta frase residem duas verdades do branco: a primeira é que há brancos e há brancos... a segunda é que não existe a cor branco. Nunca esquecer: o branco é a soma de todas as cores! Um objecto branco não absorve cor nenhuma e por isso a nossa retina consegue ver ao mesmo tempo todas as cores reflectidas pelo objecto!

Quanto ao meu branco preferido (ou talvez seja só aquele que eu mais uso)... basta ver a dimensão dos meus tubos de tinta branca... São sempre pigmentos inorgânicos metálicos e daí a sua toxicidade associada.

Pigmento #4. Branco de Zinco: é um óxido de zinco semi-opaco (branco-azulado), descoberto pela primeira vez em 1751. O nosso mestre Carlos Henriques diz que é bom para os reflexos metálicos e tirando isso nada mais...

Pigmento #6. Branco de Titânio: é um bióxido de titânio opaco (branco-azulado) e é uma alternativa ao alvaiade. Inicialmente dava problemas com a resistência da sua camada e tinha de ser misturado com Branco de Zinco.

Pigmento #1. Alvaiade: é um carbonato de chumbo opaco (branco-amarelo)... e, apesar da sua elevada toxicidade, um dos melhores brancos. O processo de fabrico antigo era o responsável pelo envenenamento com chumbo, uma doença crónica associada às gueixas no Japão medieval.

Esta série de artigos avança proximamente para o AMARELO
!

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2006-10-24

 

EU & MADRID (9ª Parte)


Para finalizar o meu percurso no Thyssen-Bornemisza, e após restauro das forças no restaurante do museu (calamares y lechuga , hummm) decidi ver a 2ª exposição temporária que estava a decorrer.







MUSEO THYSSEN-BORNMISZA: Exposição temporária - TINTORETTO, O Paraíso



O museu tem efectuado uma série de exposições temporárias dedicadas a expandir os «Contextos da colecção permanente» através de algumas obras. Na sua 19ª edição escolheram a tela (de grande dimensão!!!) «O Paraíso» de TINTORETTO. Após o incêndio do palácio dos Doges em Veneza a 20 de Dezembro de 1577, foi lançado o concurso para a realização da nova pintura da tribuna da sala do Grande Conselho. O tema seria a Glória e a Coroação da Virgem, rodeada das hierarquias celestes. Participaram nele PALMA, o Jovem, VERONÉS, Francesco BASSANO e TINTORETTO. Algumas outras salas estavam a concurso e TINTORETTO também a elas concorreu, apresentando alternativas às visões de ZUCCARO (tela do museu do Louvre). Quando morre VERONÉS (um dos vencedores do concurso) antes do início da obra, TINTORETTO avança com 1 solução alternativa (a que se encontra neste museu e que dá o mote à exposição).

Bom, só por si a ideia de reunir num pequeno espaço tanta tela de tão grande tamanho é simplesmente genial! A reunião, decorridos mais de 400 anos, das obras a concurso é por si só 1 feito de valor incalculável!

(por incrível que pareça... as aventuras madrilenas ainda continuam num futuro post)

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2006-10-23

 

Artistas Portugueses - Vol. 16

António Carneiro (Amarante, 1872 - Porto, 1930)

Pouco sei sobre este grande pintor.
António Carneiro esteve também ligado à cidade do Porto onde está para breve a reabertura ao público da sua casa-museu. Estes espaços de intimidade pessoal são sempre muito atractivos... Encontro um certo encanto em poder observar os pincéis hirtos da tinta já seca, as paletas com as cores já muito gastas e estaladas e o espaço dedicado na habitação ao atelier... Nem tudo era mau no decurso da revolução industrial...

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2006-10-22

 

GOMBRICH #05

Pompeia, de que falámos no artigo anterior, é o exemplo (morto...) de 1 cidade romana com influências helenísticas. Ora, Roma conquistou tudo. Primeiro: conquistou a Grécia. Segundo: no esforço de conquista não tem tempo para essa coisa da arte. Assim, são os artistas gregos que começam por ditar as modas no império romano. Mas o império é o império e algo muda. A arquitectura gigantesca impressiona com os seus aqueductos, estradas, pontes, banhos públicos, etc, etc. Mas os romanos copiam tudo: o rés-do-chão do Coliseu em Roma é em dórico, o 1º andar é jónico e 2º e 3º são em coríntio.


Um outro exemplo de arquitectura são os arcos triunfais que os romanos deixaram espalhados pelo mundo. Os gregos concerteza que conheciam a técnica. É dificil construir 1 arco com pedras soltas... Mas 1 vez dominada a técnica os romanos não perdem tempo a desenvolvê-la: são os pilares de 1 aqueducto ou são a charneira do tecto de um Panteão (templo de todos os deuses)... O panteão de Roma ainda hoje sobrevive porque foi sempre utilizado como local de oração (pagã e, depois, cristã).

O que nos leva aos cristãos e aos retratos... Era tradição levar 1 imagem (pedra, cera, etc.) do imperador e adorá-lo como prova de lealdade. Os 1ºs cristãos começaram a ser perseguidos pela sua refusa em prestar esta homenagem. Mas quanto aos retratos... os romanos libertaram-se da idealidade grega e começaram a esculpir bustos que representam verdadeiramente os retratados. Assim temos a certeza de, pela 1ª vez na história, saber exactamente como eram os grandes nomes de Roma. Até porque alguns deles foram feitos pela técnica funerária de máscara de cera... Não existe nenhuma intenção em esconder a dureza das feições do imperador Vespásio 70 a.C. (cfr. fotografia ao lado). Este busto concerteza não retrata nenhum «deus»!

E numa contínua cópia de tudo o que já se tinha feito... A narração e exaltação dos feitos militares é de 1ª importância no império. A coluna de Trajano é o melhor exemplo disto. A arte na coluna, embora repleta de exercícios de arte admiráveis, não é arte e volta a ter 1 função clara. Os romanos são pessoas muito práticas... e infuenciam verdadeiramente os povos conquistados.

Veja-se por exemplo o caso dos egípcios. Apesar dos sonhos de Cleopatra, o Egipto cai mesmo nas mãos de Roma. E a influência desta não deixa de se fazer sentir! Continuam a mumificar os seus defuntos mas as pinturas que representam os falecidos... O beneficiário da viagem no além está perfeitamente identificado (100 d.C.). Bom, se pensarmos que eram feitas por artífices sem qualquer tipo de formação... Isto é que é modernidade!









E a influência do império extravasa o próprio império! Na Indía os estilos de escultura próprios floresciam muito antes da arte helenística ditar a regra. A narração das batalhas (mais na versão soft) de Buda, da personificação de Buda e na manipulação da figura humana surgem pela primeira vez em Gandhara (200 d.C.).











Outro povo a ser influenciado foram os judeus. Por via da torah era proibida a representação de imagens por medo de idolatria. Mas a ideia de utilizar as imagens para contar 1 história não lhes caiu do céu. Foram recentemente descobertos frescos (245-256 d.C.) em ruinas de sinagogas num pequeno enclave romano na Mesopotâmia: Dura-Europos. O facto das figuras não retratarem fielmente a natureza permitia a aceitação desta arte por parte dos rabinos mais radicais. E por aqui começamos a vislumbrar o caminho percorrido pela primitiva arte cristã!


Uma das primeiras representações da arte cristã surge no séc. III d.C. nas catacumbas de Priscila. Os 3 judeus martirizados no fogo por Nebuchadnezzar, embora revelem as técnicas já utilizadas em Pompeia, não precisam de estar bem pintados para transmitir a sua mensagem. Mas a primeira representação conhecida da figura de Jesus Cristo surge em Roma no sarcófago de Junius Bassus (389 d.C.).

Os tempos dificeis que vêm com a queda de Roma (processo gradual entre os séculos III e V), e a perda do conhecimento dos métodos antigos, não explica por si só a «regressão» a que se assiste. Os artistas já não querem seguir as regras helenísticas de idealidade. Tentam obter novos efeitos. Tentam simplificar a mensagem. Eliminam os pormenores. Diria-se estarmos a ver uma «vanguarda» e não uma «regressão»! A arte dessa época retrata o povo que testemunhou, e que finalmente aceitou, a ascenção do cristianismo e a queda do mundo antigo!


To be continued: Não perca esta excelente oportunidade. Telefone nos próximos 7 dias e entre no fascinante mundo do design. Construa os seus próprios ícones e crie os seus próprios mosaicos! Nós fornecemos o ouro!

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2006-10-21

 

EU & Paulo Brighenti - 5/8

Mais um sábado com aula de manhã cedo... Tive que acordar ainda 1 pouco mais cedo para poder levar o TPC.. Para que saibam era pegar em 2 fotografias de paisagens e desenhar umas 4 vezes a carvão cada uma delas...






Bom, um dos meus problemas foi escolher só 2 fotos. Para já quase que já não tenho fotografia em papel e tive que recorrer ao meu antigo arquivo. E depois tinha muitas fotografias que gostaria de pintar. Entendi que um bom método de selecção seria pintar algo que já tivesse pintado antes e deste modo, acabei por ficar com 4!!!





Mesmo que fossem de pequena dimensão, claro que não tinha tempo para desenhar (4x4=)16 carvões!







De modo que entrei no compromisso de desenhar em grande formato (A2) pelo menos 1 carvão de cada. E lá acabei a tempo de ir à aula...






Hoje iriamos acabar a tela da aula anterior. A natureza morta estava no mesmo sítio... mortinha por nos ver, eheheheh! E lá se começou pelos reflexos da garrafa... eu sempre muito despachado avancei para a almofada e aqui, zás!, outro raspanete... Lá consegui trocar a mancha pelo traço... e na minha opinião, de facto ficou melhor! A paleta vertical foi logo a seguir... depois os reflexos no espelho.... o veludo roxo e... quando dei por mim tinha acabado!




Como tínhamos mais ou menos todos acabado o professor pegou em alguns livros (Hannah Höck, Marlene Dumas e Paula Rego foram as escolhidas) e esteve a dar o TPC das 2 meninas: pegar em revistas e fazer colagens do que lhes vier à cabeça. E depois disto pô-las a fazer carvão...


O professor quis então ver o meu TPC... ai, ai...







Escolheu 2 imagens para eu treinar o carvão outra vez: uma delas foi o solar do Outão... Mas ele não gostou muito dela. Acho que o que lhe chamou a atenção foi o enquadramento...





A outra foto escolhida foi a falésia do farol em Lagos.








E desta ele gostou bastante... O próximo trabalho está escolhido!







Deste modo passei a manhã de sábado metido em carvão até aos cabelos! E nem vos conto o que trago para TPC... Já que cortei na vida social ao sábado... vou ter que cortar também nas horas de sono...






Isto está pior do que a tropa! :)

Até para a próxima semana!

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2006-10-20

 

EU & Anime CARIMERO

Eu já sabia que os japoneses têm dificuldades com agumas letras. Por exemplo que não sabem dizer o «L»... mas chamar CaRimero ao CaLimero... uakarimasen...







Claro que depois de ver esta sequela moderna em japonês... tive logo saudades da série original (em francês)...


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2006-10-19

 

OS PENDURAS & MALANGATANA


Surrealismo ao vivo... 1 convite (para 1 pessoa) passado de mão em mão em circunstâncias misteriosas... 2 penduras a aproveitar ao máximo 1 oportunidade única... 1 jantar goês para disfarçar a entrada à francesa de 2 portugueses na inauguração da exposição do moçambicano... Desaparecimento súbito do pintor face ao exagerado número de autógrafos exigidos pelo cérebro da quadrilha...

Telenovelas na têbê? Para k? Basta reunir 2 da turma para o episódio se tornar logo interessante! Obrigado à cúmplice (da turma) que teve que ficar em casa a vigiar alegando, para efeitos de alíbi, doença súbita! Sim porque 1 esquema destes só com pelo menos 3 na quadrilha...

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2006-10-18

 

Artistas Portugueses - Vol. 15

João Vaz (1859-1931)
Depois de Aurélia de Sousa vejo-me obrigado a fazer 1 pequena volta para trás no tempo... No ano em que nasceu Henrique Pousão nascia também João Vaz! Um pintor que só descobri este fim-de-semana mas que me deixou de boca aberta! Por estas e por outras é que eu adoro o naturalismo português!!!!!!!!!

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2006-10-17

 

ExpoGALP Release 2006.02 - Parte 4/4

Costuma-se dizer que as despedidas são sempre dificeis... Talvez por isso a relutância em trocar os quadros desta semana?

Em jeito de balanço... nem tudo correu bem... nem tudo correu mal... Por exemplo, este ano tivemos melhorias consideráveis em relação ao ano passado. Foi apresentado 1 catálogo da exposição produzido com os nossos próprios meios! As etiquetas evoluiram com indicação dos títulos e das dimensões das telas! Para melhorar a tradição do meio artístico, do que nos lembraremos para o próximo ano? Eu, na minha opinião, acho que ainda falta o beberete.



Ana Maria Ferreira
A Ana encerra a exposição com «Tiago in Lundum». A vida boémia? Ou a poesia da música?






Helena Cruz
O «Bairro» é a última tela da Helena nesta exposição.










Isabel Roberto
Saímos do reino animal e entramos no reino vegetal! As suas «Helicónias» parecem viçosas apesar de estarem cortadas numa jarra, bem longe do seu ambiente tropical!








João Carvalho
Encerra-se o ciclo de 4 quadros da série Hmong People Among Us com a pequena «Hilltribe Working Girl». Um quadro que na sua construção perdeu (alguma d)a frescura do esboço original...








Madalena Aurélio
Um «Olhar Felino» encerra o olhar atento da Madalena sobre as técnicas da pintura a óleo.






Maria Isabel Monteiro
A «Ternura», inspirado num postal (daqueles grátis que se apanham nos bares) alusivo a um filme português!









Maria Luísa Dinis
E para terminar, tenho que quebrar o ciclo de brincadeiras que fiz ao longo destas semanas com os quadros da nossa ML. Que melhor quadro que este «Dormitando no Jardim» para encerrar a sua presença nesta exposição? Eu acho que a ML tem mesmo que ir ao Museu Nacional Soares dos Reis para perder a cabeça com os quadros do Henrique Pousão!!! E nao sou só eu a comentar que o seu traço e as suas personagens lembram às vezes os temas daquele pequeno (grande) mestre!


Patrícia Correia
Encerra com o quadro «Sem Título».












Pedro Rodrigues
O «Circo» chega mesmo ao fim pela mão do Pedro.












Sofia Gonçalves
Encerra a exibição do trabalho da Sofia.











São os trabalhos da 4ª e última semana... Para a próxima 2ª feira já não há mais...











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