2006-08-04
NÓS & A GULBENKIAN (Opus II)
Através da celebração do 50º aniversário da fundação, foram inauguradas algumas exposições. Uma delas, particularmente, chamou-nos a atenção e foi por aí que começámos a nossa visita.
OPUS II - O Gosto do Coleccionador
Vou deixar de ser eu o vosso cicerone e permitir que sejam as palavras do próprio Calouste Gulbenkian, e de quem com ele privava, a guiar-vos...
I - A Formação do Gosto
«Os objectos de excelente qualidade são cada vez mais raros mas, felizmente, sou muito eclético; se não os encontro em determinado sector, depressa me sinto atraído por outro.»
II - As Primeiras Aquisições
«Não sou, por natureza, um coleccionador de épocas ou séries mas, tal como na pintura, gosto de possuir os melhores exemplares, quer se trate de um objecto isolado quer se integre num conjunto [...]. Não tenho uma grande quantidade de obras mas, as que possuo faço questão que sejam da melhor qualidade.»
III - As Viagens
«Fico surpreendido, após as minhas leituras, ao olhar para coisas tão soberbas; a minha imaginação seria incapaz de conceber tanta beleza e tanta civilização.»
IV - As Aquisições à Rússia
«[...]O Senhor Gulbenkian detinha-se de preferência perante o retrato de Helena Fourment, no qual descobria sempre algo de novo, nessa combinação cativante de sobriedade e sumptuosidade [...]»
V - Obras de Proveniência Real
«[...] informo-o, mais uma vez, que não tenho qualquer intenção de continuar a acumular obras que não possuam o mais elevado interesse do ponto de vista artístico. O que pretendo, como coleccionador, são objectos de arte da maior qualidade e que me atraíam, sobretudo pela sua indiscutível excelência [...].»
VI - O Mundo Clássico e o Classissimo
«Será isto resultado da História ou da imaginação?»
VII - O Tempo de Calouste Gulbenkian
«Coleccionei durante tantos anos para meu próprio prazer e dei às minhas obras tanto de mim próprio, que não as considero coisas inanimadas. Muito pelo contrário, sempre me pareceu que correspondiam aos meus cuidados e ao meu afecto [...].»
(à suivre...)
OPUS II - O Gosto do Coleccionador
Vou deixar de ser eu o vosso cicerone e permitir que sejam as palavras do próprio Calouste Gulbenkian, e de quem com ele privava, a guiar-vos...
I - A Formação do Gosto«Os objectos de excelente qualidade são cada vez mais raros mas, felizmente, sou muito eclético; se não os encontro em determinado sector, depressa me sinto atraído por outro.»
II - As Primeiras Aquisições«Não sou, por natureza, um coleccionador de épocas ou séries mas, tal como na pintura, gosto de possuir os melhores exemplares, quer se trate de um objecto isolado quer se integre num conjunto [...]. Não tenho uma grande quantidade de obras mas, as que possuo faço questão que sejam da melhor qualidade.»
III - As Viagens«Fico surpreendido, após as minhas leituras, ao olhar para coisas tão soberbas; a minha imaginação seria incapaz de conceber tanta beleza e tanta civilização.»
IV - As Aquisições à Rússia«[...]O Senhor Gulbenkian detinha-se de preferência perante o retrato de Helena Fourment, no qual descobria sempre algo de novo, nessa combinação cativante de sobriedade e sumptuosidade [...]»
V - Obras de Proveniência Real«[...] informo-o, mais uma vez, que não tenho qualquer intenção de continuar a acumular obras que não possuam o mais elevado interesse do ponto de vista artístico. O que pretendo, como coleccionador, são objectos de arte da maior qualidade e que me atraíam, sobretudo pela sua indiscutível excelência [...].»
VI - O Mundo Clássico e o Classissimo«Será isto resultado da História ou da imaginação?»
VII - O Tempo de Calouste Gulbenkian«Coleccionei durante tantos anos para meu próprio prazer e dei às minhas obras tanto de mim próprio, que não as considero coisas inanimadas. Muito pelo contrário, sempre me pareceu que correspondiam aos meus cuidados e ao meu afecto [...].»
(à suivre...)
Etiquetas: Exposições
