2006-09-26

 

Art Digitalis (CANTO XIV)


Antes de avançar para novas áreas da arte digital senti que devia abrir um parêntesis. Não é de modo algum claro (mesmo para mim) que o valor (comercial, entenda-se) atribuído às formas de arte digital venha a competir com o valor atribuído às formas de arte analógica. Todavia é bastante claro para mim que as formas digitais apresentadas ao longo destes artigos são formas de arte. Posto isto, este post pretende única e exclusivamente defender (digitalmente) a palavra «arte»...

:)

Deste modo fica aqui para vossa apreciação 1 pouco da minha «arte» digital...

... com carvão...











... com lápis e caneta...









... com aguarela...










... com espatulado a óleo...












... e com aerógrafo (vulgo... lata de spray)...











Todos os exemplos, artísticos ou não, foram feitos por mim. Demorei entre 10 minutos (para o carvão e o grafitti) a meia hora (para os mais elaborados)... Meia hora corresponde, mais ou menos, ao tempo que eu levaria para fazer o lápis e caneta... Corresponde a metade do tempo que eu levaria para acabar aquela aguarela e... paro por aqui porque nem consigo contabilizar o n.º de horas que levaria a espatular aquele óleo...

Tive ajuda do computador? Claro que sim! Não tive que afiar o carvão com o x-acto (operação que comigo é sempre dificil)... Não tive que esperar que a aguarela secasse antes de voltar a pintar... Não tive que limpar vezes sem conta a espátula com medo de sujar as cores... E, mais importante que tudo, não tive que ir de noite às escondidas deixar a minha «marca» na parede do condomínio, eheheheheh...

A minha opinião? Foi possível manter toda a minha atenção e colocar toda a emoção (principalmente aquela associada ao gesto da mão) naqueles 5 exemplos. Sem distracções...

O «artista» continua a estar todo lá naquelas 5 «obras»... só a ferramenta mudou...

Claro que conto com os vossos comentários!

:)

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