2006-09-09
EU & MADRID (4ª Parte)
Depois da estafa do Prado e de 1 bom almoço tardio no restaurante do Museu (gaspacho frio, hummmm...) entendi que tinha ainda fuerza en las piernas e pus-me a andar para ver nesse mesmo dia a 2ª parte da exposição PICASSO.
MUSEO NACIONAL CENTRO DE ARTE REINA SOFIA - Exposição PICASSO: Tradición y Vanguardia
Creio que ainda não tinha dito que o motivo desta exposição do malaguenho PICASSO é a comemoração dos 25 anos da chegada do quadro «GUERNICA» a Madrid... Pelo que li, a viagem correu tão mal desde o MoMA (para ser protegido da repressão em Espanha, o quadro tinha sido enviado para Nueba Ior) que, e isto parece ser 1 ponto assente , para que o quadro sobreviva, nunca + vai ser mudado... Ora... o «GUERNICA» é a peça fundamental do museu, da exposição e até como síntese da obra de PICASSO (reúne o cubismo, o classicismo e o surealismo numa só tela).
Conta-se que PICASSO se encontrava a preparar 1 poster para a «Exposition Internationale des Arts et des Téchniques dans la Vie Moderne» (Paris, 1937) quando soube do bombardeamento da cidade basca Guernica. Decorria a guerra civil espanhola (1936-1939)... A cor cinza (sinal de desolação) foi 1 escolha natural para este período... A tela é de tal modo grande que ocupa um dos maiores salões do museu... E a segurança é tão apertada que os alarmes laser começam a disparar a 1 distância de pelo menos 3 metros do quadro!
Ora aqui deu-se outra coincidência... Voltado-me de costas vi no salão defronte... «O 13 de Maio em Madrid: Os fusilamentos na montanha do Príncipe Pio» de GOYA (... por isso não o tinha encontrado no Prado...). Estas visões de quadros tão importantes a «olharem» uns para os outros emocionou-me, acreditem! É que eu também tenho 1 cópia deste último em minha casa...
Mas estes «olhares» multiplicam-se por 2 no Reina Sofia. Formando uma 2ª linha de «olhares» (formando 1 cruz) temos ainda o «Massacre na Coreia» de PICASSO (1951, Museu Picasso, Paris) e o «A execução do imperador Maximiliano» de MANET (1868-1869, Städtische Kunsthalle, Mannheim).
Para além de mais algumas obras emprestadas, o resto da exposição reúne material da colecção permanente... com especial destaque para as dezenas de trabalhos preparatórios que PICASSO desenvolveu antes da execução do «Guernica».
Mais 1 vez a visita virtual à exposição é bastante importante!
(as aventuras madrilenas continuam num futuro post)

Creio que ainda não tinha dito que o motivo desta exposição do malaguenho PICASSO é a comemoração dos 25 anos da chegada do quadro «GUERNICA» a Madrid... Pelo que li, a viagem correu tão mal desde o MoMA (para ser protegido da repressão em Espanha, o quadro tinha sido enviado para Nueba Ior) que, e isto parece ser 1 ponto assente , para que o quadro sobreviva, nunca + vai ser mudado... Ora... o «GUERNICA» é a peça fundamental do museu, da exposição e até como síntese da obra de PICASSO (reúne o cubismo, o classicismo e o surealismo numa só tela).

Ora aqui deu-se outra coincidência... Voltado-me de costas vi no salão defronte... «O 13 de Maio em Madrid: Os fusilamentos na montanha do Príncipe Pio» de GOYA (... por isso não o tinha encontrado no Prado...). Estas visões de quadros tão importantes a «olharem» uns para os outros emocionou-me, acreditem! É que eu também tenho 1 cópia deste último em minha casa...
Mas estes «olhares» multiplicam-se por 2 no Reina Sofia. Formando uma 2ª linha de «olhares» (formando 1 cruz) temos ainda o «Massacre na Coreia» de PICASSO (1951, Museu Picasso, Paris) e o «A execução do imperador Maximiliano» de MANET (1868-1869, Städtische Kunsthalle, Mannheim).
Para além de mais algumas obras emprestadas, o resto da exposição reúne material da colecção permanente... com especial destaque para as dezenas de trabalhos preparatórios que PICASSO desenvolveu antes da execução do «Guernica».
Mais 1 vez a visita virtual à exposição é bastante importante!
(as aventuras madrilenas continuam num futuro post)
Etiquetas: Exposições, Viagem