2006-09-21

 

O Caderninho de Esboços

Hoje vou partilhar 1 ideia... A inspiração nunca se sabe quando vem ou quando vai (é quase líquida). E quando vem dá sempre jeito ter um lápis (ou 1 caneta) e um papel (ou algo parecido) para solidificar a ideia (que é gasosa pois vem do ar... isto é que é física elementar!).

:)

Os «verdadeiros» artistas andam sempre com 1 caderno de esboços... Eu «ando» sempre com vários cadernos, eheheheheh! Era a brincar! Eu quase nunca ando com o caderno... mas tenho muitos cadernos... Um para as aulas de pintura onde tomo nota de misturas de cores, de sequencialidade de técnicas, onde guardo fotos e ideias para o futuro... Um maiorzinho (A4) para os esboços em casa, que muitas vezes (quase sempre!) acabam mesmo por ser passados a tinta-da-china... Um caderno de viagens que para além do programa, dos horários, dos bilhetes de entrada, colecciona também os desenhos dos tempos mortos nos cafés, nos jardins, à espera de transporte... E por fim... o meu verdadeiro cadern(inh)o de esboços...

E hoje a estrela é este último... o meu caderno (inaugurado a Março de 2001)... e já em Abril de 2001 recolhia algumas delícias como este gnomo... Este gnomo é 1 boneco que tenho cá em casa e que vocês irão conhecer melhor num futuro post.









Dois anos depois (já em 2003) o caderninho viria a receber este esboço de influências nitidamente africanas e que mais tarde se viria a desenvolver num óleo (de terra siena monocromática) «Mãe Luba». Quem quiser ver o resultado terá que viajar 1 pouco pois está nas Caldas da Rainha.

:)

... era a brinkare... vossês sabem k + tarde ou + sedu eu akabu pure mustrare...

A 20 de Abril de 2004 experimentava os lápis de aguarela. Desenha-se a cores tudo ao pormenor e depois passa-se água. Estes 2 estudos pertencem a 1 tetraptíco (será que se diz assim?) chinês em que tenho andado a pensar pintar a óleo há já alguns anos.








E por fim na Primavera deste ano, em pleno monte Takasaki (Oita-shi, Kyushu, Nihon), o apelo selvagem das centenas de Macaca fuscata em total liberdade, soltaram-me da vergonha de desenhar em público e deram origem a alguns dos mais fantásticos esboços ao vivo... 2 horas de joelhos a tentar «apanhar» o jeito... Efeito imediatista do movimento... Fiquei conquistado... mas segui as regras de «conduta local» e tentei não olhar directamente nos olhos dos retratados... acho que consideram isso um desafio e passam de imediato ao ataque... Uma das vezes quase que fui mordido por 1 das crias...

Ninguém por aí tem «lata» de mostrar também os seus caderninhos?

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